Coisas que me fariam mais feliz do que uma Bimby (4)
Dezembro 16, 2011
Laura Abreu Cravo
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Dezembro 16, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 15, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 14, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 14, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 12, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 12, 2011
Laura Abreu Cravo
Não sou uma entendida do Fado, para o qual despertei tarde e pouco me atrevi a deambular muito além dos meus incontestáveis: Amália, Aldina e Camané. Mas este disco, do Carlos do Carmo, é a voz e a alma da minha Lisboa, da Lisboa dos que não nasceram cá e a adoptaram como sua, da minha primeira casa em Campo de Ourique, quando Lisboa deixou de ser um sítio para onde se ia e voltava de casa dos pais e passou a ser a minha casa.
E, naquelas alturas da vida em que tudo muda e a vida sofre com a turbulência dos dias, é bom que o Carlos do Carmo nos recorde que (esta) Lisboa fica na mesma.
Dezembro 10, 2011
Laura Abreu Cravo
Dezembro 06, 2011
Laura Abreu Cravo
A fórmula idílica de viver cada dia como se fosse o último e tomar, com firmeza, nas mãos, o nosso destino é bonita e vai muito bem nas biografias, mas não posso deixar de pensar que, na maioria das vezes, passamos pelos dias nas nossas vidas como espectadores ou convidados incómodos, um pouco como aquelas pessoas que, nas reuniões sociais, dão por si sempre de fora dos círculos espontaneamente formados por conversadores, tendo de pedir licença para acomodar-se no espaço ínfimo deixado entre as costas de dois outros convivas.
Passamos os dias a correr, a tentar manter a cabeça à tona, sobrevivendo às profissões que nos garantem ser verdade que escolhemos (e, muitas vezes, é) numa espécie de circuito de manutenção dos actos acessórios e funcionários. E há dias (aqueles dos quais nos lembramos sempre para ilustrar a nossa própria relevância) que de facto vivemos como nossos, tomando o destino nas mãos, correndo a agarrar algo que as circunstâncias nos tinham tirado, ou simplesmente dizendo que sim a uma pergunta que alguém nos faz.
Vivemos os nossos dias todos como se estivéssemos dentro deles, mas somos de tal maneira envolvidos e enrodilhados na sequência dos factos que damos por nós a ver os mais importantes de fora. Separados da nossa própria vida por um par de metros. Do lado de fora do vidro.